segunda-feira, 16 de julho de 2012

Review: The Amazing Spider-Man

Review
Há 10 anos, estreava nos cinemas "Homem-Aranha", primeira adaptação cinematográfica do personagem de mesmo nome. O filme fez um sucesso estrondoso, tendo ainda duas sequências lançadas em 2004 e 2007.
Só que o tempo passa e chegou a hora de uma nova geração ser apresentada ao Homem-Aranha. "O Espetacular Homem-Aranha" é o nome do novo filme que reconta, de maneira mais “pé no chão”, a origem do Aranha, seu primeiro amor e o confronto com o seu primeiro supervilão, o Lagarto.
Como era de se esperar, o filme, assim como as adaptações anteriores, ganhou um jogo para Xbox 360, PlayStation 3, Wii, 3DS e PC. The Amazing Spider-Man apresenta funções conhecidas dos fãs de games do Homem-Aranha, assim como algumas novidades.
Agora, chegou a hora de saber se a nova aventura do Cabeça de Teia é digna dos 50 anos do personagem ou se ela é só mais um jogo meia-boca baseado em um filme. Confira o review abaixo:
Notas:
  • 6
  •  
  • 7
  •  
  • 7
  •  
  • 7



Prós
  • Mundo aberto
  • Mecânica de combate
Contras
  • Gráficos medianos
  • Jogabilidade falha
  • Enredo bobo
  • Câmera irritante
  • Cópia descarada de outro game








Conclusão
The Amazing Spider-man é mais um jogo que tenta embarcar na onda de um filme, mas dessa vez a proposta foi fugir do enredo do longa metragem e tentar ingressar numa fórmula de sucesso, como a de Batman Arkhan City, que conta com um mundo aberto e missões paralelas. Porém faltou eficiência ao estúdio Beenox na hora de apresentar uma jogabilidade convincente e um visual que agrade aos fãs do aracnídeo mais famoso dos quadrinhos – e também do cinema.

The Amazing Spider-man é uma tentativa frustrada de ser Batman Arkham City


Nome: The Amazing Spider-man
Gênero: Aventura
Distribuidora: Activision (distribuído no Brasil pela Neoplay)
Plataformas: PS3, Xbox 360, Nintendo DS, 3DS e Wii

The Amazing Spider-man (Foto: Divulgação)
The Amazing Spider-Man
Homem-aranha querendo ser Batman?

Todos sabem que Batman Arkham City é a melhor adaptação de um herói para o mundo dos games, tanto que o jogo foi considerado pelo TechTudo, e diversos veículos especializados, como o melhor jogo de 2011. Diante de tamanho sucesso, não demorou muito para que outras empresas tentassem criar jogos com outros heróis, em uma mecânica similar ao jogo do homem morcego.

The Amazing Spider-man pode ser considerado como o jogo que chegou mais perto dessa proeza. Isso porque ele conta com um mapa aberto, repleto de missões secundárias, e com a presença de personagens e vilões dos quadrinhos. Ou seja, tudo que Arkhan City colocou de uma forma brilhante, e que agradou até aqueles que não são fãs de Batman.

Porém, o jogo da Activision não alcançou metade desse brilhantismo. Muito desse fator deve-se aos gráficos que não conseguem ter o mesmo destaque de seu “rival”, da jogabilidade repleta de falhas e dos constantes bugs ao longo do jogo. Tudo isso você verá em detalhes ao longo do texto.


História confusa e missões secundárias simples demais

O enredo começa quando Gwen Stacy, namorada de Peter Parker, se envolve em um acidente dentro dos laboratórios da Oscorp. Esse evento faz com que o um vírus seja liberado, e a partir desse ponto, cabe ao aracnídeo resolver todos os problemas que assolam Manhattan.

Entretanto, esses problemas, mesmo interligados indiretamente, são apresentados de uma forma muito confusa, fazendo com que, por exemplo, homem-aranha saia de um combate contra um inimigo no esgoto para encarar um robô gigantesco que surgiu em seu caminho.

Paralelas a campanha principal, as missões secundárias também deixam a desejar. Isso porque elas são simples e com objetivos bem bobos. Algumas delas exigem que o jogador acesse um certo números de máquinas sem ser visto, ou que tire fotos em determinados locais. Nada que seja realmente empolgante a ponto de tirar o foco do objetivo principal.


Combate eficiente e voos imprecisos

Na hora de falar da jogabilidade de The Amazing Spider-man, é preciso dividir em duas partes. A primeira, sobre o sistema de combate, merece elogios, pois o jogo apresenta uma mecânica que não beira a perfeição, mas mostra-se eficaz o suficiente para que você consiga trocar golpes com seus inimigos e esquivar em tempo hábil.

Spider-man também possui algumas habilidade que podem ser utilizadas durante esses combate. Entre elas a opção de fugir do combate e se esconder no canto de uma sala até que sua energia volte ao normal. Lançar teias para deixar o oponente mais lento também é válido e facilita em combates contra oponentes armados.

Agora, quando se trata de movimentação, isso o aracnídeo decepciona. A começar por apresentar movimentos repletos de bugs, como na troca de câmera durante uma movimentação pela parede ou um salto mais ágil. Se não bastasse, os pulos do herói são bem artificiais e esquisitos, fazendo com que pareça um boneco de plástico.

Porém, o que mais impressiona é a movimentação pela cidade. Você pode ir de um canto a outro de Manhattan com a sua teia… presa “no nada”. O fato curioso não é a primeira vez que aparece em um jogo do heróis, em Spider-man The Movie, o jogo já chamava a atenção por esse feito, que agora volta em mais um jogo inspirado em um filme do personagem.


Visual mediano

Os gráficos de The Amazing Spider-man ficam longe do que foi apresentado no filme do heróis. Isso deve-se ao fato do jogo contar com ambientes simples e pouco caprichados. A própria ilha de Manhattan é um grande exemplo, com seus prédios que parecem maquete.

Os personagens também não possuem sombras e são repetitivos demais. Alguns nem tem uma forma definida, como robôs arredondados que parecem besouros mecânicos. Nunca se sabe quando eles são do tipo normal, ou explosivos.

Para completar, as cenas de animação também não agradam e persistem em diálogos pouco interessantes, como os vilões que insistem em convencer o heróis de suas intenções maléficas totalmente sem noção.


Conclusão

The Amazing Spider-man é mais um jogo que tenta embarcar na onda de um filme, mas dessa vez a proposta foi fugir do enredo do longa metragem e tentar ingressar numa fórmula de sucesso, como a de Batman Arkham City, que conta com um mundo aberto e missões paralelas. Porém faltou eficiência ao estúdio Beenox na hora de apresentar uma jogabilidade convincente e um visual que agrade aos fãs do aracnídeo mais famoso dos quadrinhos – e também do cinema.

Confira os primeiros 20 minutos do game:

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