segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Review: Assassin's Creed: Liberation


Review


Assassin's Creed 3 Liberation marca a chegada da franquia da Ubisoft no PlayStation Vita. Além de integração com Assassin's Creed 3 para PlayStation 3, o título mostra que o portátil da Sony tem potencial para receber jogos exclusivos de franquias consagradas, sem perder a qualidade da jogabilidade e do visual.

Nota:
  • 9
  •  
  • 7
  •  
  • 8
  •  
  • 8



Prós
  • Gráficos encantadores
  • Jogabilidade bem adaptada
  • Mapa gigantesco
  • Missões secundárias
Contras
  • Sistema de combate falho
  • Enredo pouco atraente
  • Muitos bugs








Conclusão
Assassin's Creed 3 Liberation leva a qualidade da franquia ao portátil da Sony. Assim como Uncharted, o game usa e abusa dos recursos do console e usa muito bem o poder de processamento para apresentar gráficos admiráveis. Mas o enredo pouco atraente e uma montanha de bugs prejudicam aquele que poderia ser facilmente o melhor jogo já desenvolvido para o PS Vita.


Confira abaixo o trailer de anúncio do game:

Assassin's Creed 3 Liberation: jogo esbanja qualidade em meio a bugs


Nome: Assassin's Creed: Liberation
Gênero: Aventura
Distribuidora: Ubisoft
Plataformas: Apenas para PlayStation Vita

Assassin's Creed Liberation (Foto: Divulgação)
Assassin's Creed: Liberation
Aveline: a Madame, Libertadora e Assassina

Liberation conta com a personagem Aveline como protagonista do jogo. A personagem é uma filha adotiva de uma família rica, mas que mantém outras personalidades, como libertadora de escravos e assassina. Embora as suas ideologias fiquem bem nítidas ao longo do jogo, não há maiores detalhes sobre seu passado, como a sua entrada no clã de assassinos.

Com essas ideologias, durante toda a campanha, você precisa agir de acordo com a personalidade adotada por Aveline. Na sua vida normal, muita discrição e um comportamento como de uma dama, como libertadora de escravos, é preciso se infiltrar entre eles para executar suas ações, e como assassina, a discrição e agilidade tradicionais da série.

Embora curta, a campanha de Assassin's Creed Liberation não deixa a desejar em relação aos outros grandes títulos da franquia. O mapa - até certo ponto, bem amplo - ajuda a aumentar em algumas horas a duração do game, mas, ainda sim, é possível notar uma limitação, pois não há a um número alto de tarefas a serem realizadas, como encontrar todos os itens secretos ou adquirir lojas.
Personagem Aveline conta com três tipos de personalidade no jogo
Jogabilidade que se encaixa no PS Vita

A jogabilidade apresentada em Liberation é a mesma que acompanha a franquia desde o primeiro título. Aveline é mais rápida que o normal, o que proporciona saltos mais longo e mais velocidade para correr pela cidade ou pelo pântano. O problema é quando as plataformas insistem em falhar, deixando você cair ou até mesmo com "paredes invisíveis" que não deixam a personagem prosseguir.

O que deixa a desejar é o sistema de combate. Além de uma certa demora no tempo de resposta dos comandos, eles são falhos demais. Por exemplo, em uma batalha, seu adversário recebe o golpe, mas só demonstra reação - ou cai no chão - algum tempo depois. Isso sem falar no contragolpe que falha demais.

Já os recursos do PS Vita caem como uma luva. Com a tela de toque frontal é possível ampliar o mapa e marcar o seu destino e equipar um item ou uma arma. Já o touchscreen de trás tem multiplas funções, mas a mais interessante é a forma com que Aveline rouba os cidadãos - passando os dedos na tela. Assim como Uncharted Golden Abyss , Assassin's Creed Liberation é um jogo que serve para ilustrar o leque extenso de recursos que o portátil da Sony pode apresentar.

 Assassins Creed 3 Liberation (Foto: Reprodução)
Cena de animação impressiona no portátil
Visual encantador

O visual de Liberation é o ponto alto do game. Dentro dos limites do PS Vita, o jogo é, de longe, um dos mais bonitos já lançados para o portátil. Os cenários mostram o quanto isso é evidente, graças à variedade de construções com os mínimos detalhes - o que elimina qualquer ar de mesmice no mapa.

Aveline e os outros personagens também são bem reproduzidos. Diálogos durante o gameplay mostram expressões faciais que impressionam. E a variedade de elementos transitando por toda Nova Orleans, seja homens, mulheres ou animais, mostra o capricho da Ubisoft em portar um game com o nível de qualidade visual da franquia.

Pena que os bugs também atormentam os gráficos do game. Polígonos estouram com facilidade, e os menores lugares, como salas e túneis, são mais propícios aos problemas. A lentidão com que a câmera se aproxima dentro destas limitações também acaba escondendo elementos e até inimigos, causando uma pequena frustração durante os combates.
O gigantesco mapa de AC: Liberation é um grande ponto alto
Conclusão

Assassin's Creed 3 Liberation leva a qualidade da franquia ao portátil da Sony. Assim como Uncharted, o game usa e abusa dos recursos do console e usa muito bem o poder de processamento para apresentar gráficos admiráveis. Mas o enredo pouco atraente e uma montanha de bugs prejudicam aquele que poderia ser facilmente o melhor jogo já desenvolvido para o PS Vita.

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