quarta-feira, 28 de março de 2012

Review: Call of Duty - Black Ops

Review
Call of Duty é um nome extremamente importante para a indústria dos games. Suas novas versões, lançadas ano após ano pela Activision, batem cada vez mais recordes de vendas e angariam milhares de jogadores para as viciantes partidas online. O capítulo mais recente, Call of Duty: Black Ops, repete o sucesso e entrega aos fãs uma aventura digna da série. Confira o review:

Nota:
  • 8
  •  
  • 9
  •  
  • 9
  •  
  • 9



Prós
  • Narrativa cinematográfica.
  • Modo multiplayer bem completo.
  • Pacote recheado com extras.
  • Nada de Segunda Guerra, cenário é totalmente inédito.
Contras
  • Gráficos medianos no multiplayer.
  • História muito curta.
  • Menus do multiplayer confusos.









Conclusão
Call of Duty: Black Ops mantém a tradição da série de tiro em primeira pessoa: agrada aos fãs e vende como água no deserto. A produtora Treyarch se aventurou em território desconhecido, ao apresentar uma história que não se passa durante a Segunda Guerra Mundial, como nos games anteriores do estúdio, e sim em um cenário mais “recente”, na década de 60. Isso deu uma boa renovada ao game e foi um alívio para quem já estava saturado do cenário antigo. Modo online de primeira, extras destrancáveis e uma narrativa digna de cinema completam o pacote do game que merece o posto de grande rei da indústria.


Confira uma análise do Santa Games sobre o novo jogo da Activision:


Call of Duty: Black Ops, o fenômeno de vendas da Activision


Nome: Call of Duty: Black Ops
Gênero: Ação
Distribuidora: Activision (Distribuído no Brasil pela Zap Games)
Plataformas: PS3, Xbox 360, PC, Wii, DS 

Aula de história

Call of Duty: Black Ops é um importante título não só para a série e a famosa marca, mas também para sua produtora, a Treyarch. Este é o primeiro Call of Duty desenvolvido por ela que não se passa durante a Segunda Guerra Mundial, e sim em um período histórico mais recente. Só este ponto já é uma boa novidade para os fãs que estavam cansados do cenário anterior.

A história do game se passa na década de 60, durante a Guerra Fria. O jogador controla uma série de personagens ao longo da aventura, mas a maior parte do tempo ele entra na pele de Alex Mason, membro de uma equipe de operações especiais, que encara suas perigosas missões em locais como Vietnã, Cuba e Rússia.


Gameplay:


Vale destacar a história por conta de seu alto teor informativo. O jogo se preocupa em situar quem está acompanhando, mostrando até mesmo personagens que replicam figuras históricas, como o então Presidente norte-americano John F. Kennedy e Fidel Castro.

A história prende o jogador entre as fases cheias de ação e as narrativas que são exibidas entre elas, nas famosas cenas de corte. A Treyarch resolveu fazer tudo com um alto teor cinematográfico, contando uma história com ritmo e estilo de filme. Isso é reforçado por cenas emblemáticas (algumas de tirar o fôlego) ao longo do game.

Outro ponto que colabora com o “climão de Hollywood” em Call of Duty: Black Ops é a presença de dubladores originários do cinema, com nomes que vieram de grandes filmes.Alex Mason, por exemplo, é dublado por Sam Worthington, de filmes como Avatar e Fúria de Titãs. Outros nomes no elenco são Gary Oldman (de O Cavaleiro das Trevas e Harry Potter), Ed Harris (Apollo 13) e o rapper/ator Ice Cube.

Call of Duty: Black Ops (Foto: Divulgação)

Em time que está ganhando…

A jogabilidade de Black Ops não apresenta muitas novidades relevantes em relação à sérieCall of Duty, mas isso é muito bom. Como naquele velho ditado: “não se mexe em time que está ganhando”. Algo que a Treyarch pareceu ter seguido com seriedade. 

O game funciona como qualquer típico jogo de tiro em primeira pessoa, mas com as características marcantes de Call of Duty. O jogador pula, se agacha, rasteja e pode mirar de forma mais precisa com um rápido apertar de botões. Apesar deste esquema bem característico, não espere realismo apurado.

O jogo é rápido e vai exigir movimentos mais rápidos ainda dos jogadores, principalmente nos níveis de dificuldade mais elevados. Não há aquele “peso” ao andar com tipos variados de armas (com exceção de algumas realmente pesadas, como uma metralhadora giratória), mas isso é o de menos por aqui, já que o game não para e dificilmente dá tempo para o jogador pensar ou se preocupar com estes pontos mais específicos.

Como tradição na série, há algumas variações na jogabilidade. Não passamos 100% do jogo com uma metralhadora na mão ou algo do tipo. Existem momentos em que o jogador vai pilotar algum tipo de veículo, como um helicóptero, que funcionam justamente para dar essa “quebrada” na mesmice, mas sem perder o ritmo.


Pacote recheado

Se o seu interesse é em conteúdo, Call of Duty: Black Ops acerta em cheio. Além da campanha principal, o game apresenta alguns extras bacanas, como o modo Zombie, cooperativo para te quatro jogadores. A modalidade é originária de Call of Duty: World at Ware coloca os participantes em arenas contra mortíferos mortos-vivos, sedentos por humanos.

A modalidade funciona bem como diversão a curto prazo. Não é algo que vá prender o jogador por horas – como costuma fazer o modo multiplayer online –, mas diverte pela idéia diferenciada e o fator cooperativo.

Outros extras incluem ainda minigames secretos, como uma versão “arcade” do modo Zombies, onde a câmera é vista de cima, e até mesmo uma edição secreta de Zork, um dos primeiros jogos de computador, somente com texto. Estes dois extras em particular são destrancáveis, o que deve fazer a alegria de quem busca desafios a mais além de distribuir tiros pela tela.


Te pego na esquina (do online)

Se há um lugar que pode ser considerado o paraíso para os jogadores de Call of Duty, este lugar é o modo online de seus jogos. Em Black Ops a coisa não é diferente. Tudo que um típico fã da série gosta está por aqui, como habilidades configuráveis (compradas por meio de pontos) e alta customização em salas de encontro de jogadores antes de cada partida. E o melhor: há sempre multidões jogando online.

Nada como desafiar aquele seu amigo vidrado em jogos de tiro em uma partida de Call of Duty: Black Ops. O ritmo se mantém o mesmo da campanha para um jogador, tudo muito rápido e frenético, mas, novamente, com todo o requinte da jogabilidade equilibrada. Isso não significa, porém, que é fácil sobreviver neste mundo online para até 18 jogadores.

Um ponto fraco a ser notado, porém, está na parte gráfica deste modo em rede. Talvez pensando em favorecer a jogabilidade e o desempenho na conectividade, a desenvolvedora tenha reduzido um pouco a qualidade dos gráficos em partidas online. Nada gritante, mas perceptível aos olhos dos mais exigentes, já que a qualidade do visual durante a campanha é de alto nível.

Um ponto fraco a ser notado, porém, está na parte gráfica deste modo em rede. Talvez pensando em favorecer a jogabilidade e o desempenho na conectividade, a desenvolvedora tenha reduzido um pouco a qualidade dos gráficos em partidas online. Nada gritante, mas perceptível aos olhos dos mais exigentes, já que a qualidade do visual durante a campanha é de alto nível.

Call of Duty: Black Ops (Foto: Divulgação)

Piscou, acabou

Apesar da história ser digna de elogio, principalmente pela seu estilo de narrativa, ela é bem curta, mesmo para a série Call of Duty. Os jogadores mais experientes irão terminar a saga em menos de sete horas, talvez ainda menos se jogarem em dificuldades mais avançadas.

Graças ao modo online, histórias cada vez mais curtas se tornaram comuns na série. Infelizmente, grande parte dos jogadores tem reclamado ativamente com as produtoras responsáveis por Call of Duty (além daTreyarch, há a Infinity Ward, de Modern Warfare), mas uma mudança de quadro parece pouco provável.

Se você espera por um jogo com campanha duradoura, não vai encontrar aqui, a não ser que jogue no nível mais difícil. Aí sim, o game pode até ultrapassar a marca de 10 horas, mas podemos afirmar, categoricamente, que esta dificuldade é para poucos, bem poucos.


Conclusão

Call of Duty: Black Ops mantém a tradição da série de tiro em primeira pessoa: agrada aos fãs e vende como água no deserto. A produtora Treyarch se aventurou em território desconhecido, ao apresentar uma história que não se passa durante a Segunda Guerra Mundial, como nos games anteriores do estúdio, e sim em um cenário mais “recente”, na década de 60. Isso deu uma boa renovada ao game e foi um alívio para quem já estava saturado do cenário antigo. Modo online de primeira, extras destrancáveis e uma narrativa digna de cinema completam o pacote do game que merece o posto de grande rei da indústria.

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