Review
Killzone 3 é o quarto título da franquia de jogos de tiro em primeira pessoa exclusivos da Sony. O jogo dá continuidade a trama apresentada em Killzone 2 e coloca os dois protagonistas da edição anterior, Sev e Rico, atrás das linhas inimigas.
Apesar da jogabilidade não se distancia muito de Killzone 2, o jogo apresenta uma série de ajustes e algumas novidades, incluindo novas armas e itens, bem como o próprio design de cenários.
Além disso, existe a possibilidade de jogar o terceiro game com o PlayStation Move, o tão debatido controle sensível a movimentos da Sony. Por fim, há a oportunidade de visualizar os tiroteios tridimensionalmente, o que aumenta ainda mais a imersão do gamer na experiência.
Nota:
- 9
- 9
- 10
- 8
Prós
- Gráficos inacreditáveis.
- Modos multiplayers.
- Dificuldade balanceada.
Contras
- Gameplay curto.
- Enredo fraco.
- Dublagem forçada.
Conclusão
Killzone 3 prometeu e cumpriu. O jogo trouxe gráficos incríveis, dignos da atual geração e uma jogabildiade impecável, tornando o game um titulo obrigatório para os fãs do gênero. A dublagem em português é um presente para o publico nacional, porém poderia ser melhor trabalhada, deixando a desejar em algumas fala um tanto forçadas. Sem duvidas um titulo para brigar entre os melhores de 2011.
Confira a análise em vídeo do Santa Games sobre Killzone 3:
Killzone 3, o excelente desfecho da trilogia
Nome: Killzone 3
Gênero: Ação
Distribuidora: Sony
Plataformas: PS3
Gênero: Ação
Distribuidora: Sony
Plataformas: PS3
Killzone 3 |
Um dos jogos mais esperados de 2011 finalmente chegou ao PS3. Além de fechar uma das trilogias mais famosas da atual geração, o título simboliza um marco em nosso país por ser um dos primeiros jogos totalmente em português (menus e dublagem). Confira:
Uma seqüência direta
Diferente da grande maioria dos jogos em primeira pessoa, Killzone 3 mantém em seu enredo uma seqüência direta dos acontecimentos do primeiro titulo. Para aqueles que terminaram Killzone 2 (cuidado Spoillers para quem não jogou o título!), após a morte de Visari, uma discussão politica toma conta do governo de Helgan sobre quem assumirá o lugar de Visari, o general Orlock ou o presidente da indústria armamentista Jorhan Stahlque. Cada um deles apresentam propostas para continuar a batalha de Helgari contra as forças da ISA (Interplanetary Strategic Alliance).
Confira o gameplay:
Embora o enredo mostre-se bem consistente no inicio, durante o jogo ele não convence nem um pouco, graças a diálogos e interpretações dos personagens um pouco forçadas e reviravoltas um tanto desnecessárias na trama.
E para nós brasileiros, a felicidade de receber um game totalmente dublado em português do Brasil e não o português da “terrinha é uma satisfação que dura pouco. Isso porquê as dublagens de Killzone 3 estão longe de ter a qualidade de outros jogos, como Starcraft 2. É possível notar que muitos dubladores forçam demais a interpretação de determinados personagens, o que irrita com o passar do tempo. A sorte é que Killzone 3 possui a opção de escolher dublagem original e legendas em português, o que torna a aventura até mais interessante. Porém, vale ressaltar a iniciativa da Sony e seus esforços em trazer o jogo para nossa língua.
A mecânica eficiente
O que realmente importa em um jogo de ação em primeira pessoa é a sua jogabilidade. Ele pode falar a sua língua, se passar em seu país e até mesmo conter o seu personagem favorito, mas se a sua mecânica não funcionar, ele não cairá no gosto popular. Mas essa preocupação passa longe de Killzone 3, que continua mostrando que é um dos grande jogos de ação quando o quesito é a jogabilidade.
A começar pela movimentação dos personagens, que reproduz fielmente uma caminhada em meio a destroços, neve e outros tipos de terrenos em que se passa Killzone 3. O sistema de mira também é um dos mais eficientes da atual geração, com a maioria das suas armas contendo os tradicionais “pontos’ centralizados na mira das armas mais atuais. Ainda sobre armamentos, assim como na versão anterior, Killzone 3 mostra uma variedade de tipos de armas, que vão desde simples pistolas até canhões ant-aéreos.
Outro aspecto interessante de Killzone 3 é a movimentação do enredo a todo momento. O jogador poucas vezes passa por uma situação de tranqüilidade, pois na maioria das vezes, tropas inimigas estão a sua caça ou simplesmente o mundo está desmoronando a sua volta. Essa sensação faz com que a sua adrenalina suba e entre cada vez mais no clima de guerra que o jogo propõe.
Multiplayer que empolga
Outro grande motivos pelo qual os jogos em primeira pessoa são um grande sucesso é em relação a seu multiplayer, e nisso Killzone 3 também consegue levar com maestria. Além de um empolgante modo cooperativo online ou local, o jogo conta com tradicionais modos do gênero, como o team deatmatch.
Independente da conexão de sua banda larga, o jogo dificilmente apresenta algum lag que interfere diretamente no seu rendimento no jogo, como por exemplo, travamentos ou adversários que somem e aparecem de uma hora pra outra.
Vale ressaltar também que o jogo preza pelo equilíbrio tanto pelas fases, com pouquíssimos pontos de “campers” (jogadores que ficam escondidos esperando um adversário cruzar o seu caminho) ou pelas habilidades e armamentos a disposição dos jogadores.
Imagens de tirar o fôlego
Se o jogo demorou tanto para ficar pronto, boa parte do trabalho deve-se aos elementos gráficos de Killzone 3. E a espera valeu a pena, pois é difícil não se impressionar com o realismo visual que o game proporciona.
No titulo anterior, embora os cenários não deixassem a desejar, ficava uma certa sensação de repetição no ar, pois muitas localidades, principalmente no interior das bases inimigas, eram um tanto familiares umas com as outras. Já em Killzone 3 isso muda consideravelmente, basta reparar nas mudanças de capitulo, que em determinados momentos mudam, levando os personagens a uma praça de guerra, bases no meio de montanhas geladas, caminhadas no deserto e até mesmo tiroteio em naves espaciais.
Chama a atenção também os acontecimentos do cenário, pois boa parte da ação de Killzone 3 ocorre em meio a intensos tiroteios, explosões em grandes estruturas e outras situações de grande processamentos de imagens, mas que não geram nenhum lag e tão pouco interferem na velocidade em que roda o jogo.
As animações também são dignas de um filme feito em CG, porém para os jogadores mais ansiosos pela parte gameplay do jogo, isso pode ser até um problema devido ao excesso de animações, algumas até descenessárias se levarmos em consideração que acabam prejudicando o enredo.
Utilizando o joystick Assault Rifler da PlayControl
A princípio a dificuldade fica por conta da movimentação do jogador e do sincronismo entre movimentar-se com o direcional e apontar com o PS Move embutido no joystick.
Killzone 3 oferece um interessante mecanismo que amplia a área de mira, tornado-a automática em um certo espaço, em outras palavras, basta mirar em na marcação em volta de seu inimigo para que o mesmo seja acertado.
A princípio a brincadeira torna-se divertida, mas depois de alguns minutos de uso pode causar um certo incomodo devido a postura necessária para segurar e movimentar o Assault Rifler Controller.
Conclusão
Killzone 3 prometeu e cumpriu. O jogo trouxe gráficos incríveis, dignos da atual geração e uma jogabildiade impecável, tornando o game um titulo obrigatório para os fãs do gênero. A dublagem em português é um presente para o publico nacional, porém poderia ser melhor trabalhada, deixando a desejar em algumas fala um tanto forçadas. Sem duvidas um titulo para brigar entre os melhores de 2011.
Confira o trailer dublado em português - (Apesar da dublagem ser horrível!):
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