The Sims Medieval é um jogo de vida virtual em que os seus Sims partem em um voo sem escalas pra a Idade Média, um período de intrigas, reis e histórias épicas. Aqui você poderá criar heróis, se aventurar em missões ou exercitar seus dotes de estadista ao controlar todo um reino. Mas o apelo aqui é também multifacetado, com uma jogabilidade que pode agradar tanto fãs de RPG quanto de estratégia. Entre os novos personagens/profissões disponíveis, aparecem reis, rainhas, cavaleiros, magos, ferreiros e bardos.
O sistema de missões parece bastante semelhante ao estreado em The Sims 3: Volta ao Mundo. Trata-se de um grande número de aventuras independentes, cujos objetivos envolvem recuperar uma espada lendária, arranjar um casamento real, proteger o reino de um feiticeiro maligno e, por fim, encontrar a fonte da juventude.
Nota:
- 6
- 8
- 8
- 7
Prós
- O jogo vicia rapidamente.
- Tem mais vida útil que os antecessores.
- Muitos locais para explorar.
Contras
- Visual antiquado.
- Muitas missões se repetem tornando-se cansativo.
- Jogo extremamente fácil, sem muito desafio.
Conclusão
The Sims: Medieval não é mais um The Sims. Ele possui muitos elementos diferenciados o que me surpreenderam de diversas formas. O “problema” de jogar por horas e parecer que passaram poucos minutos pioram, pois agora ter o que fazer e de forma tão simples e agradável, faz com que o jogo vicie e faça você fazer mais e mais missões, sem aquela ambição de querer acabar logo.
The Sims: Medieval, o cotidiano da era medieval
Nome: The Sims: Medieval
Gênero: Simulador de Vida / RPG
Distribuidora: Electronic Arts
Plataformas: PC
Gênero: Simulador de Vida / RPG
Distribuidora: Electronic Arts
Plataformas: PC
The Sims vem fazendo um sucesso gigante desde que foi lançado em 2000. Ele foi responsável por trazer jogadores não muito ambientados com o entretenimento eletrônico e ajudou a popularizar mais os jogos pelo mundo. No Brasil quando ele foi lançado pela antiga Brasoft, houve diversos problemas de falta de jogos nas lojas. Além disso, também foi um dos jogos responsáveis por fazer o mercado brasileiro ganhar nome lá fora, com um expressivo número de vendas ao lado de jogos como Rollercoaster Tyccon e Duke Nukem 3D.
O primeiro The Sims, lançado em 2000, vendeu mais de dezesseis milhões de cópias em todo o mundo até o ano de 2005 e recebeu notas gerais das críticas em torno de 8,0 a 9,0. JáThe Sims 2, de 2004, vendeu até hoje mais de quatorze milhões de cópias, com uma média de notas de avaliação na faixa dos 9,0. The Sims 3, de 2009, que foi bem avaliado como seus antecessores, recebendo uma média de notas de 8,5, vendeu mais de um milhão de cópias na primeira semana, e 4,5 milhões de cópias só nos primeiros meses.
Confira o gameplay da versão medieval de The Sims:
Em Março de 2009 a Electronic Arts e a Maxis, criadoras do jogo, anunciaram que a franquiaThe Sims vendeu mais de 100 milhões de cópias para todas as plataformas, desde PC, Nintendo DS, Playstation 2 e celulares, contando também com as expansões. The Sims foi conceituada e criada por Will Wright, que é considerado hoje um dos mais famosos game designers do mundo, no seu currículo possui jogos como Sim City e Spore, todos responsáveis por vender milhões e milhões de cópias.
É tudo igual, porém bem diferente
Ao começar a jogar The Sims: Medieval você sentirá que está começando uma aventura deThe Sims 3, apenas ambientado na era medieval. Porém, após poucos minutos de jogo essa sensação vai indo embora. Como nos outros jogos, você controla Sims no o seu dia a dia, com suas necessidades básicas como comer, dormir e se relacionar, porém os outros aspectos ficam em segundo plano e podem ser deixados para depois ou até de lado, não precisando fazer o jogador se preocupar em fazer o seu Sim se divertir, não ficar entediado ou até utilizar o banheiro. Em uma visão geral inicial tudo é realmente bem parecido, você pode fazer o seu personagem como quiser, pode decorar sua casa, os diálogos engraçados no linguajar próprio (simlish) continuam e o jeito desastrado dos personagens lembram muito todos os outros Sims, lembrando mais ainda The Sims 3.
Com um pouco mais de tempo de jogo percebe-se claramente que as diferenças com as outras versões são gritantes, fazendo Medieval realmente um novo jogo e deixando para trás o dia a dia cotidiano visto nas versões anteriores. O jogo conta com missões e ambições do reino, lembrando bastante um RPG de mundo aberto. The Sims Medieval por diversas vezes fez eu me lembrar de jogos como Fable, porém o humor e a liberdade me fizeram lembrar o que eu estava jogando.
Com as ambições você deve ir tomando o poder para si das vizinhanças mais fracas e melhorando assim a sua estratégia de crescimento. Essas ambições vão se resolvendo com pequenas missões, onde pode escolher como fazer cada uma delas, que Sim Hero usar e dependendo das ações que tomar, o rumo da história vai se modificando, deixando de lado aquela mesmice clássica de The Sims.
Com essas missões você acaba escolhendo o que mais quer fazer, evitando assim missões mais chatas obrigatórias em jogos de RPG. Porém, alguns atos cotidianos ainda estão presentes, como a necessidade de comer, o que acaba quebrando um pouco o desenrolar do jogo, porém faz parte de todo Sim, não? O engraçado é poder seguir um caminho próprio e até inútil, você não precisa dominar nada, ou fazer qualquer uma dessas missões, você simplesmente pode viver como um Sim comum, porém, lembre-se, tudo será mais limitado do que antes.
Pontos marcantes
Em Medieval você pode criar a sua própria coleção de Sims chamados aqui de Hero Sims e possui trabalhos bem específicos para cada um, onde eles só podem atuar se estiverem diretamente relacionados à quest escolhida, o que dá uma impressão do jogo ser mais limitado. Ao fazer o seu Hero Sim, como nas outras versões, você pode criar ele inteiro começando com as características físicas, porém a Maxis adicionou implementações marcantes na criação do personagem. Você pode escolher duas características boas que ajudarão bastante no decorrer da história toda, porém você precisa escolher uma falha para o seu personagem, onde esse será um ponto marcante no decorrer de todo o jogo. Eu escolhi que o meu Sim seria um bêbado e até que essa falha foi brevemente contornada e facilmente adaptada. Mais simples que glutão, onde ele tem a necessidade de comer o dobro de vezes ao dia, ou jogador compulsivo, o que me remetia muito aos antigos Sims onde eu tinha que suprir diversão a eles, o que deixaram o jogo bem cansativo por que Sims Medieval tem conteúdo.
Esses pontos positivos e negativos para cada personagem nem sempre trazem novas dores de cabeça. Muitos deles me fizeram rir deixando o game muito divertido. Uma passagem engraçada é pegar um Sim e dar uma saúde fraca a ele, fazendo-o vomitar constantemente inclusive no meio de encontros românticos, onde o personagem literalmente queimava o filme.
Detalhamento técnico
A jogabilidade é igual a The Sims 3 em primeiro plano, porém quando começam as missões de ação percebe-se uma leve evolução na resposta dos controles, mas nada foge ao estiloThe Sims de ser. Se você nunca jogou algum game da série e quer começar com Medieval, os controles de jogos são muito bons e tudo fica focado no estilo “point & click”, ou seja, você joga com o mouse, seleciona um personagem ao clicar nele e depois clica nas ações em volta para fazer ele se locomover e realizá-las.
Visualmente The Sims: Medieval é muito semelhante à The Sims 3, principalmente em áreas internas. Os detalhes nessa versão são maiores, tendo em vista de que o período medieval era mais pomposo. As roupas para cada Sim são muito detalhadas e seguem a característica que se enquadra o seu personagem, ou seja, se você tem um mago, você terá túnicas e mantos para ele usar com aquele aspecto bem Merlin.
As decorações de ambientes seguem a mesma linha e percebe-se claramente que a Electronic Arts não poupou esforços com a qualidade e quantidade de itens e maneiras de como se fazer e organizar as coisas. Ambos os elementos vão melhorando e novos itens vão se abrindo com o passar do jogo. Porém, The Sims: Medieval tem seu calcanhar de Aquiles nesse quesito. É extremamente limitada a construção de uma nova casa ou castelo. São raros momentos que você pode realmente construir algo que você queira, e isso me decepcionou muito. As áreas externas são bem diferentes, tudo é visualmente muito bonito e detalhado e há diversas variantes, muito caprichados mesmo.
A parte sonora é simples, com músicas medievais agradáveis, os mesmos linguajares simlish de sempre, novas risadas forçadas foram adicionados o que fazem do jogo mais divertido, alguns personagens mais maléficos soltam gargalhadas como em filmes de terror, posicionando bem se o personagem é bom ou ruim e ajudando, a saber, como agir com ele. O resto dos efeitos sonoros são comuns, nada inovador, porém não decepcionam.
Conclusão
The Sims: Medieval não é mais um The Sims. Ele possui muitos elementos diferenciados o que me surpreenderam de diversas formas. O “problema” de jogar por horas e parecer que passaram poucos minutos pioram, pois agora ter o que fazer e de forma tão simples e agradável, faz com que o jogo vicie e faça você fazer mais e mais missões, sem aquela ambição de querer acabar logo.
Quem esperava que o jogo fosse mais do mesmo poderá se decepcionar, onde aquela coisa de cotidiano, de cozinhar, arrumar uma namorada (o), se perdem pois tudo aqui é mais épico, são magos, guerreiros, reis e não aquele trabalhador que interage com vizinhos e amigos como antes. Porém, acho que The Sims: Medieval pode surpreender e muito. A simplicidade do jogo em si faz com que muitos RPGs / Ação para PC e Consoles fiquem mais entediantes, mostrando mais uma vez que Will Wright é realmente um gênio.
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