quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Review: Resistance - Burning Skies


Review

Uma das franquias exclusivas da Sony chega ao PlayStation Vita. Resistance: Burning Skies não é um título que esbanja qualidade, mas mostra que os jogos do gênero têm um futuro promissor no portátil. Confira:

Nota:
  • 5
  •  
  • 8
  •  
  • 8
  •  
  • 6



Prós
  • Jogabilidade funcional
  • Variedade de inimigos
  • Multiplayer divertido
Contras
  • Aonde estão as sombras?
  • Gráficos ultrapassados
  • Enredo bobo








Conclusão
Resistance Burning Skies está longe de ter uma qualidade similar a de grandes franquias, como Call of Duty e Killzone. Isso deve-se aos péssimos gráficos e um enredo sem sal que acaba tornado mais um passatempo do que um desafio. Porém, com ele podemos notar o quanto os jogos fps podem evoluir no portátil da Sony: o PS Vita


Resistance Burning Skies mostra um futuro promissor dos FPS no PS Vita


Nome: Resistance: Burning Skies
Gênero: Ação
Distribuidora: Sony
Plataforma: PlayStation Vita
Resistance Burning Skies  (Foto: Divulgação)Resistance Burning Skies
A estreia dos FPS no PS Vita
Resistance nunca foi uma franquia arrasta-quarteirão da Sony. Por mais que a série tenha seu reconhecimento, as críticas e os números de vendas mostram que, em comparação com a outra série exclusiva Killzone, o jogo nunca foi o grande motivo para se adquirir um console da empresa.
Mesmo assim a Sony em repete a estratégia utilizada no lançamento do PS3, lançando uma versão exclusiva de Resistance, agora para o portátil. O jogo também marca a chegada dos jogos FPS para o PS Vita, que, com dois direcionais analógicos, adapta-se muito melhor que qualquer outro console de mão lançado até hoje.
Mas o jogo esbarra em uma falta de capricho, principalmente em relação ao visual. Com isso, a ideia continua sendo: o console tem muito a oferecer, mas ainda não sabem como utilizar a sua capacidade. A sensação é de que faltou a Sony orientar melhor as suas produtoras para que jogos como Resistance Burning Skies não sejam um fracasso de venda e acabem caindo no esquecimento do público em questão de meses.
Resistance: Burning Skies (Foto: ComputerAndVideoGames) (Foto: Resistance: Burning Skies (Foto: ComputerAndVideoGames))Resistance: Burning Skies
Campanha curta e multiplayer agradável
Burning Skies conta a história de Tom Riley, um bombeiro que precisa ajudar a população que sofre com o começo da invasão das criaturas Chimera. E se já não bastassem todos os problemas, Tom ainda precisa encontrar sua esposa e filha que desaparecem durante a confusão.
O enredo do modo Campanha pode não ser algo digno de um Oscar, porém ele se encaixa perfeitamente como um pretexto para a matança de alienígenas pelo caminho. E em comparação com outros jogos, podemos dizer que é uma campanha bem curta, pois em pouco mais de 8 horas é possível completá-la sem maiores problemas.
Já o multiplayer de Resistance é uma atração à parte. Com modos básicos como Deatmatch, Team Deatmach e missões cooperativas, o jogo não apresenta qualquer problema de queda de frames ou outros bugs em relação aos jogos online. Até a agilidade para começar as partidas merece destaque.
Isso tudo anima ainda mais aqueles gamers que visam um futuro promissor para os jogos do gênero, principalmente depois do anuncio de Call of Duty Black Ops Desclassified. O título da franquia da Activision foi anunciado na E3 2012 e será exclusivo para o PS Vita.
Resistance: Burning Skies (Foto: Divulgação) (Foto: Resistance: Burning Skies (Foto: Divulgação))
Visual decepcionante e sem sombras

O grande problema de Resistance Burning Skies é o mesmo que assombra as versões para PS3: a má qualidade dos gráficos do jogo. Desde o primeiro título, a franquia nunca foi atraente em relação ao visual, como cenários e personagens. Nem mesmo as animações escapam das críticas. Dessa vez, nada de cenas de computação gráfica. A maneira encontrada para contar o enredo do jogo é feito com uma espécie de slideshow bem chato.

A ambientação de Resistance também decepciona muito. Os cenários são simples demais, repletos de construções mal desenhadas, serrilhados e muitos estouros de polígono. Os efeitos especiais também não são nada convincentes, com detalhe para as criaturas que, ao explodirem, se tornam o mesmo pedaço de carne morta todas as vezes.

Ainda sobre as criaturas, embora o jogo conte com uma boa variedade de inimigos, são muito semelhantes e sem nenhuma distinção entre eles, formando aquele famoso exército de clones. Os personagens coadjuvantes também não são dignos de nenhum elogio e, assim como os inimigos, não se diferenciam muito uns dos outros e não têm muitas expressões faciais.

Mas o que incomoda mesmo é o fato de o jogo não contar com nenhuma sombra. Aliás, o efeito de iluminação do game é praticamente nulo, portanto o brilho e contraste de qualquer cenário do jogo sempre serão os mesmos, seja em um ambiente aberto ou em um lugar fechado.

Resistance: Burning Skies (Foto: Divulgação) (Foto: Resistance: Burning Skies (Foto: Divulgação))
Jogabilidade eficiente e arsenal variado
E se o ponto negativo de Resistance Burning Skies ficou por conta de seu visual ultrapassado, a jogabilidade é o grande atrativo do jogo. Não só pelo fato de o PS Vita possuir um formato muito bem adaptado para os jogos FPS, mas também por mostrar que é um gênero que promete crescer muito no console da Sony.
Isso deve-se ao fato de o Vita contar com dois analógicos muito bem posicionados e uma tela grande o suficiente para que o touchscreen seja utilizado sem atrapalhar a movimentação básica. Isso fica explícito nos momentos em que é preciso usar o touchscreen para arremessar uma granada ou até mesmo laçar o seu inimigos, depende apenas do tipo de arma utilizada.
Sobre o arsenal do jogo, ele acaba sendo o item mais criativo de Resistance. Cada arma possui um particularidade, que funciona como uma habilidade secundária. A grande maioria consiste em arremessar bombas contra grupos de inimigos, mas uma em particular cria uma espécie de escudo temporário e o próprio disparo é capaz de atravessar paredes e outras proteções.
Resistance: Burning Skies (Foto: Divulgação) (Foto: Resistance: Burning Skies (Foto: Divulgação))
Conclusão

Resistance Burning Skies está longe de ter uma qualidade similar a de grandes franquias, como Call of Duty e Killzone, devido aos péssimos gráficos e um enredo sem sal que acaba tornando o game mais um passatempo do que um desafio a ser vencido. Porém, graças a sua boa jogabilidade, podemos notar o quanto os jogos FPS podem evoluir no portátil da Sony.

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