quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

TOP10 dos Piores e Melhores Games Baseados em Filmes

Top 10: Melhores jogos baseados em filmes


Há um grande estigma sobre jogos de filmes e como eles nunca são realmente bons, mas isso não é verdade para todos. Vamos admitir, é verdade para a maioria. Jogos de filmes vendem fácil porque o conteúdo é criado fora do jogo, então o valor que você vê nele veio de uma produção de Hollywood que gastou muito dinheiro pra você achá-la legal.
Quando comparamos com jogos que precisam criar seus próprios valores sozinhos, as coisas são bem mais difíceis e muitas vezes jogos de filmes se dão bem por isso. Claro que às vezes as produtoras são espertas e fazem jogos completamente baseados no conteúdo dos filmes, mas sem os nomes. Como Need for Speed Underground está para Velozes & Furiosos ou Call of Duty: Modern Warfare está para Falcão Negro em Perigo.
Há ainda jogos que não seguem as histórias dos filmes, mas as continuam, como o mais recente Ghostbusters (Caça-Fantasmas), virando um prato cheio pros fãs querendo passar por todo aquele universo, sem necessariamente reviver a mesma história do filme.
Por isso, separamos uma lista com os 10 jogos que conseguiram se destacar e realizar essa difícil proeza de serem tão bons quanto seus filmes, confira:
10 - Scarface: The World is Yours (PS2, Xbox, PC, Xbox360, Wii)
 
Scarface: The World is Yours (Foto: Divulgação)Scarface: The World is Yours
Dirigido por Brian de Palma, este foi o filme que realmente colocou Al Pacino nos holofotes, como Tony Montana, um refugiado cubano que monta um verdadeiro império com base no tráfico de drogas.
Tão violento quanto o filme, o jogo é praticamente uma continuação, do exato ponto onde o personagem “morre”, contando como seria se ele tivesse sobrevivido, porém perdido seu império, cabendo ao jogador reconstruí-lo.
A perfeita ambientação do personagem no jogo, incluindo toda a atitude e os xingamentos, torna esta adaptação indispensável.
9 - Enter the Matrix (PS2, GC, Xbox, PC)
 
Enter the Matrix (Foto: Divulgação)Enter the Matrix
Baseado na trilogia The Matrix dos irmãos Larry e Andy Wachowski, o jogo dividiu opiniões quando foi lançado, puxando fortes críticas da mídia especializada, enquanto ganhava popularidade com boa parte do público, o que acarretou na venda de mais de 5 milhões de cópias.
Um dos pontos de controvérsia é que o jogo era entrelaçado com os filmes The Matrix Reloaded e The Matrix Revolutions, e você não jogava com o heróis do filmes, Neo, mas com os coadjuvantes Ghost e Niobe, dois rebeldes que funcionavam como meras engrenagens no meio da história toda.
O jogo tinha lá seus defeitos técnicos, mas quando se estava correndo de um Agente, impossível de ser derrotado, você se sentia em dentro de Matrix e isso era o que realmente importava.
8 - Halloween (Atari 2600)
Haloween (Foto: Divulgação)Halloween
Escrito e dirigido por John Carpenter e Debra Hill, o primeiro filme da série Halloween contava a história de Michael Meyers, paciente de um hospital psiquiátrico, que ao escapar começava a perseguir e matar as pessoas da cidade no dia de Halloween utilizando uma máscara branca no rosto. O filme ficou famoso no gênero ao lado de séries como Sexta-Feira 13 A Hora do Pesadelo.
Mesmo com todas as limitações do Atari, o jogo dava muito medo. Você jogava com uma mulher, sozinha em uma casa, sendo que Michael Meyers podia aparecer com um facão a qualquer momento, tocando então a música tema do filme, aumentando a tensão. Caso te pegasse, o assassino degolava a moça que saía correndo como uma galinha ao ter a cabeça arrancada.
7 - Super Back to the Future II (De Volta para o Futuro) (SNES)
Super Back to The Future (Foto: Divulgação)Super Back to The Future
Quando a série De Volta para o Futuro foi lançada, contava a história de Marty McFly, um rapaz que viajava no tempo com a máquina do Dr Emmet Brown e tinha que desfazer as alterações que ele próprio causara com sua viagem, enquanto ainda tentava mudar seu futuro.
Nessa época estávamos no Nintendo 8 Bitse o jogo lançado baseado no filme era bem ruim. Era um tema complicado de adaptar com aquela tecnologia. Depois entramos no            Super Nintendo e os games baseados na franquia continuavam fracos demais.
Como tantos filmes, De Volta para o Futuro II ficaria sem uma boa representação nos videogames. Eis que de repente, exclusivamente no Japão (Ó Japão, o que faríamos sem ti?), foi lançado Super Back to the Future II, um jogo que seguia razoavelmente bem a história do filme e ainda era divertido.
6 - Batman Begins (PS2, GC, Xbox)
 
batman begins (Foto: Divulgação)Batman Begins
Antes do triunfal Arkham Asylum, Batman já ensaiava seu retorno aos jogos de qualidade com Batman Begins, que contava as origens do herói morcegão e o colocava numa luta contra o Espantalho. Infelizmente a sequência, The Dark Knight, não teve um jogo oficial, então o mais perto que você vai chegar de jogar a história do filme, é com essa versão.
Um dos detalhes mais legais, provenientes da versão cinematográfica, era que todo o cuidado para ser sorrateiro, invisível e aterrorizante, não era uma coisa forçada. Se você fosse muito bom em colocar medo nos bandidos, a câmera mostraria a visão que eles tinham de você, um verdadeiro monstro aos olhos assustado.
5 - The Godfather: Blackhand Edition (O Poderoso Chefão) (PS2, Xbox, Xbox360, Wii, PC)
godfather (Foto: Divulgação)The Godfather
A trilogia de Francis Ford Coppola conta a história da família Corleone, definidores da imagem que temos de mafiosos até os dias de hoje. Foi listado em 2008 pelo Instituto de Filmes Americano como o segundo melhor filme já feito, atrás somente de Cidadão Kane.
O jogo trouxe à vida todo o universo do filme, as rivalidades entre famílias, os “recados” dados através de atrocidades, a chantagem de negociantes por proteção, dentre tantos detalhes mais. Especialmente no Wii, a Blackhand Edition, ganhou uma jogabilidade incrível com o controle de movimento, sendo indiscutivelmente um dos melhores usos até hoje.
4 - Rogue Squadron II: Rogue Leader (GC)
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top 10 filmes (Foto: Divulgação)Rogue Squadron II
Star Wars era um jogo que não podia ficar de fora da lista. Apesar de alguns jogos ruins, a saga de Luke Skywalker contra o Império e todas as ramificações da história, geraram alguns grandes clássicos.
Rogue Squadron, série começada no Nintendo 64, atingiu um nível de qualidade sem igual pelas mãos da Factor 5 noGameCube. Mesmo sendo um dos jogos de lançamento, é até hoje um dos mais bonitos do console. Nenhum outro jogo passou a sensação de pilotar uma X Wing em meio a uma batalha espacial como Rogue Squadron II.
Esta posição poderia ter sido alcançada por LEGO Star Wars: The Complete Saga (Xbox360, Wii, PS3, PC), mas era meio injusto por ser uma coletânea de dois jogos contra um.
3 - Moonwalker (Mega Drive, Master System, Arcade)Michael Jackson sempre estará conosco, essa idéia foi bem demonstrada no filme Moonwalker. Mais que uma celebridade, rei da dança e da música pop, Michael Jackson se tornou um ícone e apesar das piadas, tentava passar mensagens positivas às crianças, inclusive neste filme, contra gangues e drogas.
O jogo desenvolvido pela Sega foi a primeira vez que vimos uma celebridade sujar as próprias mãos como um herói de videogame. Tudo bem, Mike Tyson lutava em Punch Out, mas ele era um boxeador, Madonna nunca entrou em um jogo e saiu batendo em todo mundo.
Moonwalker era certeza de sucesso, combinando todo o carisma de Michael com suas músicas como trilha sonora, era facilmente o jogo com mais estilo dos 16 Bits e motivo de inveja para donos do Super Nintendo.
O prêmio vai para a pouco conhecida versão Arcade, com seu divertido modo cooperativo para três jogadores, mas dividimos com as igualmente fantásticas versões para o Mega Drive e Master System.

2 - Spider-man 2 (Homem Aranha 2) 
(PS2, PC, Xbox)

Trazendo o confronto do Homem Aranha contra seu arqui-inimigo Doutor Octopus, Spider-Man 2 (o filme) foi um grande sucesso, apesar de predecessor de uma péssima sequência, mas essa é outra história. Mais uma vez o herói tinha que salvar a cidade enquanto tentava manter sua vida amorosa e pagar suas contas.
Assim como Batman, o cabeça de teia começou a ensaiar um retorno aos jogos de qualidade com a adaptação do seu primeiro filme, mas nada nos preparou para o que seria Spider-Man 2. A Activision estava numa época inspirada, que nos trouxe também X-Men Legends, onde ela realmente parecia interessada em saber o que fazia um jogo de super herói dar certo.
Spider-Man 2 foi o primeiro a tentar dar ao jogador a liberdade de jogos como Grand Theft Auto enquanto mantendo a nobreza do herói. Você podia se locomover por toda a cidade de Manhattan e as pessoas pediriam sua ajuda, cabendo a você a decisão de ajudá-las ou não.
A quantidade de conteúdo no jogo também era absurda. Além da história principal do filme, haviam dezenas de coisas diferentes a serem feitas. Você enfrentaria vilões como Rhyno, Shocker, Mysterio, conheceria Black Cat, ou simplesmente largaria tudo e para entregar pizza e recolher uma grana. Esse era o nível de liberdade do jogo que fazia você se sentir meio Homem Aranha meio Peter Parker.

1 - GoldenEye 007
 (N64)
Previsível, não? Pode ser hoje em dia, mas na época que era lançado, quem diria que GoldenEye 007 se tornaria tamanho fenômeno? O filme era bastante comum, longe de estar entre os mais marcantes clássicos do agente secreto James Bond e facilmente superado pelos filmes posteriores.
Mas havia algo de especial. Mágica se quiser chamar. A Rare, desenvolvedora do jogo, conseguiu fazer uma adaptação de filme que era maior do que o próprio. Este é um fenômeno que nunca antes havia sido realizado. A história do filme é muito mal contada durante o jogo, até porque ninguém ligava muito.
As possibilidades levantadas faziam você se sentir James Bond do início ao fim. Às vezes sendo silencioso com sua PP7, outras reconhecendo a necessidade de fazer barulho, pegando uma AK-47 e correndo no meio do tiroteio. Para cada tipo de jogador havia um tipo de James Bond e a forma como os níveis de dificuldade adicionavam vários objetivos, aumentava a vontade de vencer as fases, dentro de certas condições, e adquirir novos itens extras.
GoldenEye 007 foi uma revolução nos jogos de tiro em primeira pessoa nos videogames, gênero antes que só se imaginava proveitoso nos computadores. Para não mencionar a excepcional inteligência artifical dos inimigos, algo sem precedentes nos jogos até então. Se hoje temos jogos como Halo ou Call of Duty no topo dos videogames, foi porque GoldenEye 007 mudou as regras.
E a cereja no topo ainda era o incrível modo multiplayer que sozinho fazia valer a compra de um Nintendo 64. Qualquer um que tocou no multiplayer desse jogo sabe que foram madrugadas e mais madrugadas de sono perdido em partidas com os amigos. GoldenEye 007 é até hoje um jogo sem igual.
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Top 10: Piores games baseados em filmes

Fazer um TOP 10 de piores jogos baseados em filmes não é muito difícil. Aliás, as opções são tantas que uma seleção é necessária antes de começar a atirar as pedras. Não sei o que acontece, se é maldição do gênero ou coisa parecida, mas todo mundo já está careca de saber que games de filmes não dão certo. Alguns até que são bons, mas outros chutam o pau da barraca. Veja abaixo a lista dos infames:
10 – James Cameron’s Avatar
O jogo… É bom, vai. É um game que se esforça para não seguir essa linha de desastres cinematográficos nos videogames, mas foi uma tentativa em vão. Ele trabalha como elemento transmídia, que consiste nada mais que um suporte à história. Mais ou menos assim: não é um jogo que conta a história do filme, ele dá suporte às informações do filme por se passar 1 ano antes dos acontecimentos em Pandora. Seria algo como: “quer saber mais? Então venha jogar o game que te espera!”.
avatar (Foto: Divulgação)Avatar
Como elemento transmídia, o game é bom. Há uma Pandorapedia no jogo com muita informação sobre este universo criado por James Cameron, que, aliás, é diretor do jogo. Mas isso não o livra da péssima qualidade. O jogo, em sua execução, é uma mistura de Gears of War e Halo; dá a sensação de que misturaram a jogabilidade de ambos e, pegando os piores elementos, transformaram na de Avatar. Jogar com os Na’vi é uma piada, você soca o ar e, de repente, o inimigo perdeu energia. Agora, posso falar dos carros, posso? Ok, nunca dirija em Pandora, nunca. A jogabilidade dentro de um carro é vergonhosamente mal feita. Se é pra copiar de jogos, porque não copiaram da série GTA, não é verdade?
9 – Tron: Evolution
Aqui jaz mais outro exemplo de game transmídia. Acreditem, Tron: Evolution também é bonito, impressiona pelos gráficos neon brilhantes e possui uma história muito boa, contando prelúdio do filme e a guerra dos ISOs. O jogo até explica cenas específicas do filme, assim como este complementa fatos do game. Mas para por aí.
Tron (Foto: Divulgação)Tron
O jogo é um Prince of Persia do futuro. Sim, o jogo, se não teve sua jogabilidade 100% copiada no Prince of Persia, pelo menos 90% foi inspirada. Você anda pelas paredes tranquilamente, esquecendo-se da gravidade; dá saltos alucinantes com nenhum impulso, e por aí vai. Os duelos são muito repetitivos, uma vez que são poucas animações para os ataques físicos e os lançamentos de disco. Os cenários são simples e parecem todos iguais.


O que empolga são as corridas de moto: são rapidíssimas e jogar online é muito legal, ainda mais com a comunidade ativa; o problema está na velocidade delas. São tão rápidas que você não sabe como morreu; de repente está morto. Ainda na velocidade destas partidas, você tem que ser muito preciso no controle, pois virar uma moto em uma curva de 90 graus a mais de 300km/h… é porque precisar ter um bom braço, além de coragem e reflexo, coisas que o jogo em nada oferece.
8 – Matrix: The Path of Neo
Este jogo veio em respostas aos fãs que criticam o game Enter the Matrix (curiosamente, nosso Top 6), que queriam utilizar os poderes tipo “Dragon Ball” que Neo, o Escolhido, tem. O enredo é baseado nas principais cenas da série, em que você controla Neo pela descoberta da Matrix, no seu treino como um dos tripulantes da Nabucodonosor e por todos os lugares que a trama guia o Escolhido para a sua profecia. Infelizmente o jogo é ‘bonzinho’; isto é, aquele famoso “feinho arrumadinho”.
Neo (Foto: Divulgação)Matrix: The Path of Neo
Entre todos os truques que o jogo possui, o primeiro é uma estranha névoa, como aquelas encontradas nas cavernas, que ajuda a esconder a simplicidade e a monotonia do cenário. Ou então, o jogo apela para texturas complexas, como rachaduras e manchas. E deixar tudo no escuro, então, é o efeito que o jogo mais utiliza. O problema é quando nenhum destes truques pode ser aplicado, como no escritório onde Neo trabalha, que logo de cara, na primeira cena, você já percebe vários desses erros citados.
7 – Scarface: The World is Yours
Quem se lembra do filme Scarface, lá da década de 1980, do diretor Brian de Palma, com a atuação fantástica de Al Pacino? Sim, este clássico do cinema também apareceu no mundo dos games e tropeçou feio em sua execução, tirando todo o brilho da história e das matanças para tornar algo genérico, de baixa qualidade.
Scrface (Foto: Divulgação)Scrface

A jogabilidade é marcada fortemente pela inspiração em Grand Theft Auto 3; na verdade, o jogo foi feito baseado nesta jogabilidade, porém atingindo um resultado inferior. Afinal, você pode roubar veículos livremente, matar pessoas, utilizar o serviço de prostitutas e comercializar drogas (sim, bem o estilo “GTA Wannabe”). O jogo é preenchido por missões simples, comparadas às dos GTA, e até missões bobas, como decorar a mansão com enfeites, quadros e estátuas. Os gráficos são muito fracos, a dublagem de Tony Montana é fraca e amadora e a jogabilidade é travada. Todas essas situações acabam determinando um fato do jogo: cópia mal feita de GTA.
6 – Enter The Matrix
Esse jogo deu muito pano para manga em discussões pelos fóruns da internet. O jogo é ou não é bom? A questão em si é que este jogo precisa ser visto sob vários pontos de vista. O jogo em si é bom por oferecer conteúdo exclusivo à série “The Matrix” (o jogo tem mais de uma hora em filmagens contando outros lados da história), não só questões cinematográficas, mas conceituais. Mas é só isso. O game, em sua execução, falha e de forma bem feita.
Enter the Matrix (Foto: Divulgação)Enter the Matrix
Você controla ou Niobe ou Ghost, mas não faz muita diferença, ambos são parecidos em termos de animações e jogabilidade. Claro que em certas partes cada um percorre seu caminho, como Niobe dirigir o carro e Ghost atirar em outros pela janela, mas este jogo peca por ser muito genérico. Não há nada nele de impressionante que o faça digno de levar a moral da série nas costas; o jogo é só mais um do gênero de tiro, de ação, de aventura…
5 – Iron Man
Sim, gamers, o filme é bom e ‘parecia’ ser fácil fazer um jogo sobre a história, afinal de heróis estamos cheios no entretenimento eletrônico; mas o mundo é injusto. O filme é cheio de ação rápida e bem feita; o jogo é tão lento e travado que a câmera demora a se aproximar do herói quando ele faz algo pouco mais rápido que o habitual. A história do filme é fantástica, então para que recontá-la no jogo de forma mal feita, cheia de inimigos praticamente clonados?
Iron Man (Foto: Divulgação)Iron Man

Controlar o Iron Man é literalmente controlar um robô: a jogabilidade é travadíssima. Mesmo que o jogador possa controlar o tal Homem de Ferro, helicópteros, tanques de guerra, e outros, a jogabilidade se resume a apertar aleatoriamente os botões do controle para, aleatoriamente também, sair algum combo de animação precária. O jogo tenta se esforçar para ser bom, e tenta mesmo, mas nada ajuda a livrar a jogabilidade de uma mediocridade constante.
4 – Charlie’s Angels
Agradeça aos cosmos e forças divinas por você não conhecer este game, este é SIM um jogo de “As Panteras”. Charlie’s Angels é um game de pancadaria (estilo ‘beat’em up’) que utiliza um botão para cada ação: socar, chutar, defender e pular. Você percebe que cada espiã tem o seu estilo de luta, mas na realidade só algumas alterações na animação diferem uma da outra. Combos praticamente inexistem, umas vez só 2 ataques em sequência são permitidos. O pior de tudo é: se você fizer um ultra combo com 2 ataques e tiver mais de um inimigo na tela, há uma queda brutal de quadros por segundo, deixando o jogador perdido. Esqueci de avisar que só há uma única animação para soco e uma única animação para chute?
Charlie´s Angies (Foto: Divulgação)Charlie´s Angels
Você precisa saber que existe algo pior neste jogo: as missões. Não é que o jogo tem um enredo pobre, é que ele não existe. Ok, você atravessa um cenário inteiro, derrota todos os inimigos aleatórios que aparecem para acessar um computador, mas também há os estágios quem que você percorre um cenário inteiro, derrota todos os inimigos aleatórios que aparecem para acessar um computador… Opa! Ok ok, tem a variedade de você apertar algum botão para abrir uma porta lá na frente, mas o jogo é a mesma coisa SEMPRE: jogar a primeira fase é jogar o jogo inteiro.
3 – Street Fighter: The Movie Game
Sim, você leu direito, HÁ SIM um jogo para este filme! Considerado o pior filme baseados em game já criado, e porque não um dos piores filmes já produzidos, Street Fighter The Movie conseguiu desagradar gregos e troianos. Claro que na infância este filme possa ter agradado alguns, mas assistindo hoje, mesmo com pouquíssimo conhecimento cinematográfico, já causa vergonha. E acreditem, como tem gente que gosta de insistir no erro, este filme fez o mesmo: derivou um jogo de si próprio, o famigerado Street Fighter: The Movie Game (isso é título??).


A jogabilidade não seria um ponto negativo no jogo, se tivesse sido feita com alguma competência. O resultado final do visual do game é hilário de tão mal feito. A movimentação dos personagens é travada e forçada, e as animações de movimentação de cada lutador são pobres em detalhes e na quantidade de quadros por segundo. O jogo é uma pérola tão vergonhosa que, para a felicidade de todos, foi excluída e escondida da sociedade gamer. Só faltou fazerem isso ao filme.
2 – E.T.
Este jogo é um clássico do terror dos videogames: não do gênero assustador, mas do fracasso que o enterrou, literalmente. Baseado na obra-prima do diretor Steven Spielberg, o objetivo do game é encontrar peças espalhadas no cenário para que o simpático E.T. monte um telefone e volte para a sua casa. Entretanto, o jogador terá que fazer isso antes que a energia do ser intergaláctico acabe, assim como evitar ser raptado por cientistas do governo.

Um grande problema do jogo é saber o que fazer nele: não há nenhuma explicação, o jogador tem que recorrer ao manual de instruções para saber o que fazer. Além disso, o jogo é monótono: a trilha sonora é um MIDI repetitivo e o enredo é bizarro. Claro, acima de tudo isso estão os gráficos. Tudo bem que é um jogo de Atari e a qualidade gráfica não era tão boa, mas convenhamos: um personagem formado por 5 pixels que não tem animação é de doer os olhos.
Este jogo merece um adendo: você sabia que o jogo vendeu mais cópias do que as unidades de Atari existentes na época? O problema é que o lucro da empresa foi muito inferior ao custo de produção do jogo (os direitos autorais foram caríssimos), sendo este um dos motivos para a falência do Atari. Esse jogo tem até lenda: especula-se que mais de 5 milhões de cartuchos do game estão enterrados no deserto do México. Não me estranha aparecer ETs lá de vez em quando…
1 – Superman 64
Desculpem mas não conseguimos pensar em um jogo pior que este. O game tem a fama de ser “O Pior Jogo do Mundo de Todos os Tempos”, é sempre referência de paródias e comentários ofensivos (“Caramba, este jogo está parecendo o Superman 64 de tão ruim!”) e, acreditem, não é por menos, o jogo é vergonhosamente ruim.


Você controla o Superman em sua eterna luta contra Lex Luthor, só que parece que tudo deu errado antes mesmo do jogo começar. Para justificar os gráficos bizarros misturados com LSD, a equipe pro trás do jogo explicou que faz parte da visão especial do herói (“Hum… Sei…”). Neste jogo ou você voa ou você luta. Voar é um desastre mortífero: o game te joga para todos os lados tentando simular o vento, mas isso mais atrapalha do que dificulta. E nas lutas, foram feitas apenas 1 única animação para soco e outra única animação para chute. Então imagine o quanto é divertido participar de uma luta que são necessários 20 golpes para derrotar o inimigo. É muita vergonha alheia para um jogo só.
Fonte: TechTudo

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