Crysis 2 é a continuação do aclamado jogo de tiro em primeira pessoa (FPS) Crysis. Ambos os títulos desenvolvidos pela Crytek tornaram-se populares não apenas por sua jogabilidade atraente, mas por conta de seus gráficos poderosos. Até o presente momento o jogo não passa de especulação, mas segundo pronunciamentos do chefe da Crytek, Cevat Yerli, Crysis foi criado como o primeiro título de uma trilogia.
Algumas imagens atribuídas ao jogo foram lançadas na internet, entretanto não houve nenhuma confirmação da Crytek quanto à origem das mesmas. Confira nossa análise abaixo:
Nota:
- 10
- 8
- 8
- 9
Prós
- Gráficos são os melhores da atualidade
- Jogabilidade consistente
- Ruas de NY retratadas com perfeição
Contras
- Quedas de frame
- Alguns bugs durante o game
- Modo multiplayer cheios de LAGs.
Conclusão
Crysis 2 é um FPS que, ao contrário de Call of Duty e Medal of Honor, te encoraja a pensar fora da caixa. Os ambientes são muito bem construídos, e cada novo oponente traz algum desafio exclusivo a ser superado e um motivo para te puxar para fora de seu esconderijo. Crysis 2 não é perfeito e sua transição para os consoles não foi das mais suaves, mas é o tipo de experiência que faz todo um gênero parecer um bocado limitado em comparação.
Confira a análise do UOL Games sobre o novo Crysis:
Crysis 2: do Madison Square ao Metropolitan com estilo
Nome: Crysis 2
Gênero: Ação
Distribuidora: Electronic Arts
Plataformas: PS3 / Xbox 360 / PC
Gênero: Ação
Distribuidora: Electronic Arts
Plataformas: PS3 / Xbox 360 / PC
Crysis 2 |
O poder gráfico
Hardware foi sempre a questão em Crysis. O primeiro jogo – lançado em 2007 – tinha como principais atributos gráficos capazes de queimar placas-mãe mais singelas, e incapazes de mostrar seu verdadeiro poderio até nas mais robustas configurações. A busca em conseguir processar o máximo de polígonos e shaders tornou de Crysis o pivô de uma verdadeira corrida bélica entre aficionados por PCs e até mesmo entre empresas de chipsets como AMD e Nvidia.
Confira o gameplay e veja os belíssimos gráficos que o jogo traz:
Dentro do game em si, o elemento reinante era o aparato de guerra do protagonista, uma veste nano-robótica chamada convenientemente de Nanosuit. De novo, o hardware tomava as rédeas da experiência, e pouco importava que a jogabilidade pouco ágil e os visuais irrenderizáveis escondessem os melhores elementos de Far Cry. Ninguém realmente se importava muito.
Crysis 2 marca uma mudança de mentalidade para a produtora alemã Crytek. Na sequência, é o jogo, e não seu invólucro, o que realmente chama a atenção. É uma medida necessária, uma vez que Crysis 2 chega simultaneamente para PS3 e Xbox 360 – cujas arquiteturas de processamento não são cambiáveis como os do PCs. E é justamente nos meios encontrados para superar estas adversidades que o game se torna um dos mais versáteis FPS que tivemos o prazer de desfrutar.
O terno de um milhão de dólares
Vamos começar pela Nanosuit. Em Crysis 2, a Crytek decidiu mudar o foco de maneira bem interessante: sai o poderio bélico e entra a navegabilidade. Sim, ainda é possível pegar um soldado vivo com apenas um dos braços e arremesá-lo por metros, ou chutar um carro em cima de um oponente desavisado. Mas se há algo que a nova Nanosuit 2 considera como o maior poder do universo, este algo é a inteligência.
A primeira habilidade que o jogador aprende a usar de fato (antes mesmo de dar o primeiro tiro) é o Tactical Visor. Quando acionado, o sistema da roupa reconhece no ambiente uma série de pontos de interesse (sejam eles armas, munição ou mesmo zonas táticas em amarelo). Toda a informação pode ser “taggeada” e mantida no radar, o que encoraja que o jogador explore vantagens táticas a todo momento. Embora o mapeamento ajude, a maior parte do trabalho ainda continua 100% nas mãos do jogador. Some isso a um número de habilidades resumidas do primeiro (armadura, invisibilidade, super-velocidade e força) e você tem uma jogabilidade altamente plural.
Fato é que os super-poderes ficaram um pouco em segundo plano desta vez. Força é ativada automaticamente ao segurar o botão de ataque corporal ou o botão de pulo (o que realiza um salto no melhor estilo Hulk). Velocidade é aplicada em cada corrida e é possível alternar entre invisibilidade e um modo de maior resistência ao toque de um botão. Nenhum deles resulta em efeitos tão exagerados e satisfatórios quanto no primeiro Crysis, mas o consumo de energia da roupa é mais moderado e o resultado final ainda é devastador.
Hey, alguém pode me ajudar?
Mas a falta de assistência e de tutoriais adequados acaba criando um admirável senso de incapacidade, como se de repente o jogo fosse algum tipo de "Loucademia de Polícia do futuro".
Em um momento notável de nossa análise, Alcatraz (o personagem que o jogador incorpora) esgueirava invisível atrás de um adversário, que rapidamente notou nossa presença com uma sonora exclamação. Decidimos investir com um fatal ataque corpo-a-corpo e Alcatraz (por afobação de nossa parte) respondeu jogando uma granada bem debaixo de seus próprios nano-pés. A ação sozinha desabilitou nossa camuflagem, drenou nossa energia completamente e criou o silêncio mais desconfortável que já presenciamos desde o episódio final de The Office. Isso até que nós e o soldado percebêssemos o aparato explosivo. Aí foi uma correria só.
O jogador acaba pegando o jeito de maneira natural (muito por causa da natureza livre dos ambientes e da versatilidade do Tactical Visor) e quando isso acontecer, é possível experimentar todo tipo de aproximação tática e até usar itens do cenário para incapacitar oponentes.
O jogo é bem mais linear que seu antecessor, mas traz arenas amplas, muitas das quais permitindo que o jogador entre e saia sem sequer causar nenhum alvoroço. A arquitetura aberta traz lá seus problemas: é possível passar o jogo todo com o dedo no gatilho e o mínimo de cautela. Quem escolher essa saída vai se ver rapidamente em um clone de Call of Duty, por isso aconselhamos que jogadores entrem no penúltimo nível de dificuldade e experimentem brincar com a elegante e adaptativa IA do jogo. É uma experiência única.
New York, New York…
A história de Crysis 2 leva o jogador pelas ruas de uma Nova York em crise, invadida por alienígenas e grupos paramilitares, mas nunca deixa de ser uma desculpa passageira para as explosões e tiroteios do jogo. Não seria um grande problema se não fosse por algumas premissas narrativas geniais (remanescentes de Mirror’s Edge) e por uma trilha sonora composta pelo mestre Hans Zimmer, que foge do óbvio e dá ao jogo uma enorme carga emocional – que nunca acaba vingando, lamentavelmente.
A Crytek incluiu uma modalidade multiplayer digna de nota. Crysis 2 adapta todos os itens da cartilha de Modern Warfare (perks, killstreaks e níveis) a sua jogabilidade ágil e plural. Cada jogador pode ficar invisível ou super resistente, e o balanço que o sistema mantém (mesmo com a variedade de armas e modificações para as roupas) é o maior ponto positivo.
Não seria um Crysis se não falássemos sobre visuais. A Nova York da sequência é recriada com um especial cuidado com efeitos como água, fogo, fumaça, luz e partículas. Tudo é trazido á tona por uma revisão da CryEngine 3 que, apesar de manter intacta a qualidade visual de seu antecessor, se prova mais leve e acessível. A perfeição é consideravelmente menor nas versões para PS3 e Xbox 360, enquanto usuários de PC podem ter acesso a todo o exuberante colírio visual com uma placa Radeon de 5° geração ou equivalente.
Conclusão
Crysis 2 prova de que hardware não é tudo, e o faz de maneira consciente e criativa. É um FPS que, ao contrário de Call of Duty e Medal of Honor, te encoraja a pensar fora da caixa. Os ambientes são muito bem construídos, e cada novo oponente traz algum desafio exclusivo a ser superado e um motivo para te puxar para fora de seu esconderijo. Crysis 2 não é perfeito e sua transição para os consoles não foi das mais suaves, mas é o tipo de experiência que faz todo um gênero parecer um bocado limitado em comparação.
O terno de um milhão de dólares
Vamos começar pela Nanosuit. Em Crysis 2, a Crytek decidiu mudar o foco de maneira bem interessante: sai o poderio bélico e entra a navegabilidade. Sim, ainda é possível pegar um soldado vivo com apenas um dos braços e arremesá-lo por metros, ou chutar um carro em cima de um oponente desavisado. Mas se há algo que a nova Nanosuit 2 considera como o maior poder do universo, este algo é a inteligência.
Fato é que os super-poderes ficaram um pouco em segundo plano desta vez. Força é ativada automaticamente ao segurar o botão de ataque corporal ou o botão de pulo (o que realiza um salto no melhor estilo Hulk). Velocidade é aplicada em cada corrida e é possível alternar entre invisibilidade e um modo de maior resistência ao toque de um botão. Nenhum deles resulta em efeitos tão exagerados e satisfatórios quanto no primeiro Crysis, mas o consumo de energia da roupa é mais moderado e o resultado final ainda é devastador.
Hey, alguém pode me ajudar?
Mas a falta de assistência e de tutoriais adequados acaba criando um admirável senso de incapacidade, como se de repente o jogo fosse algum tipo de "Loucademia de Polícia do futuro".
Em um momento notável de nossa análise, Alcatraz (o personagem que o jogador incorpora) esgueirava invisível atrás de um adversário, que rapidamente notou nossa presença com uma sonora exclamação. Decidimos investir com um fatal ataque corpo-a-corpo e Alcatraz (por afobação de nossa parte) respondeu jogando uma granada bem debaixo de seus próprios nano-pés. A ação sozinha desabilitou nossa camuflagem, drenou nossa energia completamente e criou o silêncio mais desconfortável que já presenciamos desde o episódio final de The Office. Isso até que nós e o soldado percebêssemos o aparato explosivo. Aí foi uma correria só.
O jogo é bem mais linear que seu antecessor, mas traz arenas amplas, muitas das quais permitindo que o jogador entre e saia sem sequer causar nenhum alvoroço. A arquitetura aberta traz lá seus problemas: é possível passar o jogo todo com o dedo no gatilho e o mínimo de cautela. Quem escolher essa saída vai se ver rapidamente em um clone de Call of Duty, por isso aconselhamos que jogadores entrem no penúltimo nível de dificuldade e experimentem brincar com a elegante e adaptativa IA do jogo. É uma experiência única.
A história de Crysis 2 leva o jogador pelas ruas de uma Nova York em crise, invadida por alienígenas e grupos paramilitares, mas nunca deixa de ser uma desculpa passageira para as explosões e tiroteios do jogo. Não seria um grande problema se não fosse por algumas premissas narrativas geniais (remanescentes de Mirror’s Edge) e por uma trilha sonora composta pelo mestre Hans Zimmer, que foge do óbvio e dá ao jogo uma enorme carga emocional – que nunca acaba vingando, lamentavelmente.
A Crytek incluiu uma modalidade multiplayer digna de nota. Crysis 2 adapta todos os itens da cartilha de Modern Warfare (perks, killstreaks e níveis) a sua jogabilidade ágil e plural. Cada jogador pode ficar invisível ou super resistente, e o balanço que o sistema mantém (mesmo com a variedade de armas e modificações para as roupas) é o maior ponto positivo.
Não seria um Crysis se não falássemos sobre visuais. A Nova York da sequência é recriada com um especial cuidado com efeitos como água, fogo, fumaça, luz e partículas. Tudo é trazido á tona por uma revisão da CryEngine 3 que, apesar de manter intacta a qualidade visual de seu antecessor, se prova mais leve e acessível. A perfeição é consideravelmente menor nas versões para PS3 e Xbox 360, enquanto usuários de PC podem ter acesso a todo o exuberante colírio visual com uma placa Radeon de 5° geração ou equivalente.
Crysis 2 prova de que hardware não é tudo, e o faz de maneira consciente e criativa. É um FPS que, ao contrário de Call of Duty e Medal of Honor, te encoraja a pensar fora da caixa. Os ambientes são muito bem construídos, e cada novo oponente traz algum desafio exclusivo a ser superado e um motivo para te puxar para fora de seu esconderijo. Crysis 2 não é perfeito e sua transição para os consoles não foi das mais suaves, mas é o tipo de experiência que faz todo um gênero parecer um bocado limitado em comparação.
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